Humanização: 100% SUS, Gota de Leite oferece doula há 05 anos.
Os investimentos realizados pela Maternidade e Gota de Leite na humanização do atendimento colocam a instituição em posição de destaque entre as instituições que atendem exclusivamente às pacientes do SUS, em nível nacional. A colocação foi feita pela presidente, Virgínia Maria Pradella Balloni, ao observar que a maternidade conta com uma doula na equipe multidisciplinar desde 2.011.
“Fomos pioneiras entre as maternidades a oferecer uma doula às nossas pacientes. Esta profissional integra a equipe multidisciplinar contribuindo para o aumento constante no número de partos normais em comparação às cesáreas, seguindo o que preconiza o Ministério da Saúde”, destacou a presidente da instituição.
Além de 28 médicos, 13 enfermeiras (10 são obstétricas), 02 fisioterapeutas, 01 nutricionista, 01 fonoaudióloga e todos os profissionais de Enfermagem e Apoio, a doula Rosemar Camilo de Oliveira integra o quadro de colaboradores contratados que contribuem para que a Gota de Leite se diferencie no acolhimento e atendimento humanizado às parturientes, frisou Virgínia Balloni.
A palavra “doula” vem do grego e significa “mulher que serve”. Atualmente, o termo designa mulheres que dão suporte físico e emocional antes, durante e após o parto. Poucas maternidades do País têm o privilégio de contar com uma profissional dessas que enriquece os programas de parto humanizado.
“Sou suporte emocional para as mulheres que vêm com ou sem acompanhante. Minha missão é tranquiliza-las, acalmar a ansiedade porque muitas chegam cheias de coisas na cabeça, de experiências anteriores. Então, aqui a gente tenta passar para elas outra realidade”, afirmou a doula, Rosemar Camilo de Oliveira.
Em 2.015, a Gota de Leite realizou 1.210 partos, sendo 57,19% vaginais e apenas 42,80% cesáreos. “Os números contrastantes com as estatísticas do Brasil mostram que estamos no caminho certo, valorizando o parto normal, mas dando todas as condições para que as pacientes sejam atendidas com segurança”, afirmou a presidente.
Ela lembrou que “o trabalho da equipe de fisioterapia, por exemplo, tem sido essencial para que as pacientes recebam todos os cuidados”. E prosseguiu: “Para garantir o crescimento do percentual de partos vaginais, a maternidade conta com importantes aliadas. As fisioterapeutas empregam técnicas não farmacológicas de alívio da dor como, por exemplo, exercícios respiratórios, massagens, trabalho com bola, cavalinho (cadeira de balanço), deambulação, banho, aplicação de infravermelho e Tens”.
Por sua vez, “a doula presta assistência às gestantes desacompanhadas ou não, dando-lhes apoio emocional no pré-parto, parto e puerpério. Com a assistência dessas profissionais, as parturientes sentem-se mais seguras e tranquilas o que contribui para a boa evolução do trabalho de parto”, finalizou Virgínia Balloni.
Sobre a lei municipal que obriga as instituições de saúde a garantirem o acesso de doulas particulares escolhidas pelas gestantes no pré-parto, parto e pós-parto, a presidente da maternidade ressaltou que “é preciso estudar o assunto com cuidado. Temos que nos certificar que nossas pacientes não corram qualquer risco porque o que acontece aqui dentro é de nossa responsabilidade. Nós já temos uma doula e não custa nada, assim como todo o atendimento que é 100% SUS”.