REVITALIZAÇÃO HOSPITALAR: GOTA DE LEITE CONQUISTA NÍVEL PRATA

Maternidade e Gota de Leite encerrou sua participação no Programa de Revitalização de Hospitais Filantrópicos, nesta semana, conquistando o nível Prata de Qualidade. Promovido pelo CEALAG (Centro de Estudos Augusto Leopoldo Ayrosa Galvão da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo), com patrocínio da CPFL, o programa foi coordenado pelo consultor Luiz Otávio Barbosa Viana que acompanhou a instituição desde novembro de 2015.

A Gota de Leite ingressou no programa um ano após seu início. Dessa forma, o Colegiado, formado por representantes dos diversos setores da instituição, precisou se desdobrar para cumprir os requisitos propostos em apenas 12 meses (os demais hospitais contaram com 24 meses).

Para o consultor, o resultado da Gota de Leite é motivo de comemoração: “Este é um programa de qualidade, de melhoria de processos de gestão. Acho que sair do ponto inicial em que o hospital estava, cumprindo 46% de uma série de requisitos e terminar, um ano depois, com 68% desses requisitos cumpridos, é um grande avanço”.

Conforme disse, a Gota de Leite “percebeu o caminho. Como é um programa de qualidade, a gente sempre brinca que é uma corrida que não tem linha de chegada. Você começou e hoje dá para ser melhor que ontem e, amanhã, espero que seja melhor que hoje. Acho que o hospital já entrou na trilha. Agora é um aperfeiçoamento contínuo. Tem muita coisa para avançar e sempre terá”.

Luiz Otávio destacou o empenho da equipe de profissionais envolvidos com o Colegiado, coordenado pela enfermeira de Educação Permanente, Vanessa Campassi: “Houve muito empenho. O programa é desenvolvido ao longo de dois anos e acho que se a maternidade tivesse tido mais tempo, sem dúvida o resultado seria outro”.

O consultor observou que os maiores avanços que o programa proporcionou à Gota de Leite referem-se “à gestão de processos, ao monitoramento de resultados; à evidência na gestão administrativa e melhoria na qualidade da assistência”. Por se tratar de uma instituição que dedica 100% do seu atendimento ao SUS, ele disse que a maternidade poderia explorar mais esse diferencial.

Finalizando, Luiz Otávio parabenizou a direção da maternidade e a equipe envolvida no programa, deixando como conselho que o “Comitê se torne um grupo permanente de avaliação da qualidade, identificando oportunidades de melhoria”.

PRATA VALIOSA

A presidente da Gota de Leite, Virgínia Maria Pradella Balloni, disse que o nível “Prata” tinha sabor de “Ouro” diante dos desafios enfrentados: “Só temos que agradecer porque, literalmente, o pessoal se empenhou bastante. É muito gostoso a gente colher o resultado por um trabalho extremamente bem feito. A Diretoria só tem que agradecer aos funcionários e que possamos continuar, daqui para frente, melhorando cada vez mais”.

Virgínia Balloni agradeceu ao consultor Luiz Otavio, que participou das reuniões periódicas e dedicou muito tempo orientando o grupo pessoalmente e, também, por e-mail e telefonemas. “A gente tinha uma meta de qualidade e a CPFL e a CEALAG vieram dar o norte que a gente precisava. Com essa retaguarda técnica competente, nós conseguimos melhorar muito. Nosso produto final é o paciente e ele saindo satisfeito, nosso objetivo está alcançado”, frisou.

Por sua vez, a enfermeira Vanessa Campassi explicou que “foi um período de diagnóstico da maternidade onde nós pudemos analisar as fortalezas e fragilidades. Apesar da maternidade ter um impacto na cidade há mais de 85 anos, de realizar muitas ações, nós pudemos detectar algumas coisas que podemos melhorar. E o programa veio nortear essas ações de melhoria, nos auxiliou e nos instrumentalizou para muitas coisas”.

Segundo ela, a Gota de Leite encerra sua participação no programa muito fortalecida com o registro de avanços em diversas áreas: “A equipe se empenhou bastante e só temos que agradecer a todas as pessoas que colaboraram para esse resultado”. E concluiu: “O trabalho continua. Temos muitas metas para alcançar em 2017. Foi plantada a semente da qualidade, da busca pela melhoria, pela excelência da humanização no cuidado com a gestante e sua família”.